MME minimiza risco de apagões na Copa do Mundo

Geradores elétricos foram instalados nas arenas esportivas

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O secretário-adjunto de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Robésio Maciel, minimizou o risco de apagões para a Copa de 2014, em declaração feita a deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, nesta semana.

Na audiência, que também contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS), Robésio Maciel destacou a atuação do grupo de trabalho formado por órgãos federais e estaduais do setor elétrico, que está acompanhando as ações desenvolvidas pelo governo federal para garantir o suprimento de energia nas 12 cidades que vão sediar o mundial de futebol.

Uma das medidas adotadas é a instalação de geradores elétricos nos estádios, que podem ser acionados em caso de blecaute. Segundo Maciel, o sistema elétrico está preparado para evitar a interrupção do fornecimento de energia mesmo que haja a queda de linhas de transmissão.

Já o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Edinho Bez, do PMDB de Santa Catarina, criticou o atraso de obras de geração, transmissão e distribuição de energia. Ele citou reportagem do jornal O Globo, de abril deste ano, segundo a qual 27% das obras consideradas obrigatórias nas cidades que vão sediar as partidas não serão concluídas no prazo previsto. Algumas inclusive só vão ficar prontas depois da Copa.

O superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel, José Moisés da Silva, atribuiu o cronograma fora do prazo a problemas de gestão nas companhias de energia elétrica e a entraves burocráticos para o licenciamento ambiental. No entanto, ele garantiu que os atrasos não vão prejudicar o abastecimento de energia nos dias de jogos.

“A maioria das obras ou já estão concluídas ou serão concluídas, mas nós temos sim um problema de algumas obras atrasadas, o que não quer dizer que nós vamos ter falta de abastecimento. O atendimento aos estádios já está todo feito. Então, tanto do ponto de vista de transmissão quanto do de distribuição, nós não vemos aumento de risco, mas, na verdade, uma redução muito grande de risco em relação ao nosso funcionamento do dia a dia.”

Fonte: Canal Energia – com informações da Agência Câmara

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