CPFL estima redução de consumo de 117 mil MWh com horário de verão

Fonte: Canal Energia

Previsão considera as oito distribuidoras do grupo nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e Norte do Paraná

Crédito: gettyimages

Durante o Horário de Verão a CPFL Energia estima que as oito distribuidoras do Grupo que atuam nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e Norte do Paraná, terão uma redução de 1% na demanda global por energia elétrica no horário de ponta em suas áreas de concessão, além de uma redução no consumo de 117.208 MWh.

A partir da zero hora do dia 20 de outubro o país começa a conviver com mais uma edição do Horário de Verão. Assim como vem acontecendo há 28 anos, nesse dia, os relógios em dez estados e no Distrito Federal deverão ser adiantados em uma hora. A medida, que já faz parte da cultura do brasileiro, vai durar 119 dias, estendendo-se até a meia noite do dia 16 de fevereiro de 2014, quando os relógios terão que ser atrasados em uma hora.

Para o diretor de Operações de Distribuição da CPFL Energia, Marco Antonio Villela de Abreu, porém, o ganho mais importante para o sistema elétrico consiste na diminuição do carregamento de energia nas linhas de transmissão e subestações no período do dia em que se tem o maior consumo: um intervalo de três horas entre o final da tarde e início da noite, que varia de região para região, devido ao escurecer diferenciado.

Segundo Abreu, é nesse momento que o sistema atinge o seu pico de carga, ou seja: todos aumentam o consumo de energia ao mesmo tempo. Nesse período, entra em funcionamento o serviço de iluminação pública nas cidades, são acionados luminosos comerciais e aumenta o consumo de energia elétrica nas residências, pela maior utilização de chuveiros e aparelhos como ar condicionado.

Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos, aliviando a carga sobre o sistema. A iluminação pública, por exemplo, começa a funcionar após as 19h, quando se encerram o horário comercial e as atividades industriais, em sua maioria.

“O brasileiro está, aos poucos, se conscientizando de que a medida, que para alguns pode trazer algum desconforto no que tange à adaptação ao novo horário, é uma solução inteligente para o País. Afinal, a experiência comprova que, além dos benefícios para a economia e para o sistema elétrico como um todo, há ainda a questão da socialização das pessoas e da promoção da prática de atividades ao ar livre, que se configuram também em ganhos à sociedade”, diz Abreu.

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